top of page

Greenland - 2020 - 6★

  • Prezada 7ª Arte
  • 13 de fev. de 2021
  • 4 min de leitura

Este é um filme de Drama e Thriller que conta a história dum engenheiro civil com uma carreira de sucesso, pai dum menino, mas que se encontra a passar uma fase menos boa na sua relação amorosa. Num momento em que o Planeta Terra espera pelo embate dum asteroide de grandes dimensões, Gerard Butler no papel de John Garrity, recebe uma chamada do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos, em que refere que ele e a sua família foram selecionados para serem abrigados em Bunkers.


O restante filme gira em torno de todo o percurso que a família faz até chegar ao bunker, que apesar da localização ser inicialmente uma incógnita, é revelada, já no dia do impacto, pela comunicação social como sendo na Gronelândia, o que já havia sido confirmado por um outro personagem com quem John Garrity se havia cruzado.

Apesar do grande evento sem ser dúvida o impacto do asteroide, a grande emoção penso estar na dificuldade de John Garrity conseguir garantir a segurança da sua família, sendo que o momento mais tenso pode considerar-se como o momento em que a família se encontra totalmente separada.

O motivo da separação da família acaba por ser um pouco clichê, uma vez que o filho Nathan Garrity é diabético tipo 2, o que significa que tem de ter constante atenção aos seus níveis de insulina e administrar regularmente insulina através duma bomba. Contudo no meio da azáfama de alcançar o avião para seguir para a Gronelândia, John acaba por ter de se separar da família para ir buscar a medicação necessária para o seu filho. Enquanto volta ao carro para buscar a medicação, é bloqueada a entrada no avião à sua mulher Allison Garrity, interpretada por Morena Baccarin, e ao seu filho Nathan, por descobrirem a sua condição médica.

Para além deste problema típico do filho diabético já bastante representado no mundo do cinema, existem outros clichês bem mais vincados como é o caso do telemóvel sem rede, que porventura acaba por funcionar mas ambas as partes não se conseguem entender. O que acaba por banalizar um pouco a qualidade do filme.

Para além deste aspeto negativo do filme, considero também que os efeitos gerados por computador (CGI), acabam por se revelar de fraca qualidade. O que se confirma até pelo facto de na cena em que John assassina um personagem que pretende ficar com a sua pulseira - que lhe dava acesso ao avião - não existir sequer uma tentativa de mostrar graficamente o resultado do impacto do martelo na cabeça.


O filme é bastante cativante durante toda a sua duração, não sendo inclusivamente necessário aguardar em demasia pelo início da ação principal, o que poderia acontecer com facilidade num trabalho com quase duas horas. Para além do mais, tem vários momentos em que nos capta a atenção de novo e nos alerta para a verdadeira gravidade da situação, da qual por momentos somos distraídos pela leviandade adotada pelas personagens. De que é exemplo a preocupação de Allison com o seu Infiniti QX56 Z62 de 2011, quando John tenta fugir ao trânsito numa manobra pouco ortodoxa de marcha atrás, ou então a conversa bem humorada no caminho para Osgoode, localidade no Canada onde iriam apanhar o voo.

O disparo abrupto e repentino na farmácia que dá inicio a um momento de pânico e confusão, bem como o discurso proferido por um responsável da NASA, que se houve na rádio do Ram Heavy Duty 3500 Hemi de 2019 a caminho de Osgoode, são alguns dos momentos que nos captam de novo a atenção.

O filme termina de forma feliz para a família, que após 9 longos meses fechados no bunker, vêm pela primeira vez o estado atual do Planeta Terra quando se abrem as portas blindadas, sendo presenteados com o chilrear e o vislumbre de dois pássaros, que por sua vez representam a liberdade, esperança e presságio duma nova boa fase.



Dados sobre o filme:

Realizado por: Ric Roman Waugh

Escrito por: Chris Sparling

Duração: 1h 59min

Género: Drama e Thriller


Elenco Principal


Gerard Butler - John Garrity - 7★


Apesar de não ser este o tipo de filme e personagem que Gerard Butler nos habituou a ver, a verdade é que é uma história em que o ator se enquadra bem, conseguindo cumprir com tudo o que o papel exige. Por outro lado a personagem não dá espaço para grandes representações até porque não existem cenas de longa duração e de elevada intensidade, estando todo o foco do filme sempre voltado para o desenrolar da própria história.


Gerard Butler é um dos atores já bem conhecidos entre os fãs do mundo do cinema, sendo que é um dos que nunca desilude e que já cria expectativa no próprio filme. Porém a sua verdadeira vocação são, sem dúvida alguma, os filmes de ação onde conseguiu as suas melhores prestações, como por exemplo no fantástico filme 300. Daí as suas melhores cenas serem as mais dinâmicas e que envolve alguma forma de ação.



Morena Baccarin - Allison Garrity - 6★


A personagem representada pela atriz não é de exigência elevada pelo que não permite mostrar as suas verdadeiras qualidades e capacidades como vemos por exemplo no filme Deadpool, e também é notória, já pela vasta experiência da atriz, que este não é o género de filme mais indicado. Mesmo assim a atriz tem cenas em que a sua atuação fica um pouco aquém, como a cena em que se despede do pai, sabendo que não existe qualquer possibilidade do pai Dale, interpretado por Scott Glenn. não tem qualquer hipótese de sobreviver à catástrofe que se avizinha.


O apogeu da sua prestação considero ser perto da parte final, quando o seu filho Nathan pergunta porque é que não está a ver as memórias da vida (flashs) que se costuma ver antes de morrer, pelo que se constitui como um dos momentos mais emotivos de toda a peça. Nesta cena apesar da principal fala ser de Nathan, interpretado por Roger Dale Floyd, Morena Baccarin demonstra claramente que a sua escolha como a atriz para interpretar este papel foi acertada.



Juntos pela Prezada 7ª Arte

 
 
 

Comentários


Formulário de Inscrição

Obrigado pelo envio!

©2021 por Prezada 7ª Arte. Orgulhosamente criado com Wix.com

bottom of page